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La bici e voltar a empezar

Na metade do ano passado, eu tive uma uma(s) segunda(s) oportunidade(s). E um fato em especial me deu o sentido para mudar muitas coisas. Isto é: vamos (re)pensar nossos hábitos! Não temos tempo para bobear!

Tenho 44 anos, moro no Brasil há 18 anos, e faço pilates há 5 anos (embora tenha feito anteriormente em muitas das cidades que morei, então vamos contar que faço há 7 anos). Minha alimentação sempre foi boa, mas eu nunca prestava atenção em todas as comidas e sempre me preocupava mais com “o outro” que comigo.

Em agosto de 2019, tive que parar para me olhar. Esse processo sempre é muito complexo, mas acredite: é o melhor que você pode fazer! [parece coisa de coach, mas não é].

Nomes de bicicleta em países da América Latina

Fiz duas cirurgias, e eu nunca tinha feito uma cirurgia. E passei pela sala de cirurgia (na última operação) no dia do professor! Justo no meu dia!

Tive que me recuperar durante muito tempo e, finalmente, em janeiro o médico me disse que eu estava apta a viver muitas vidas! Foi assim que a bici apareceu na minha vida (em uma de tantas).

Não sei andar de carro, tenho muito medo… e com esse histórico, por que eu iria querer pegar uma bici? Bem, porque também tenho amigos ciclistas que gosto muito! E quero passar tempo com eles. Afinal, é tudo sobre olhar para nós, lembram?

Esse olhar inclui como você se desafia e o que te faz feliz (cerveja também me faz feliz). Foi assim que iniciou 2020: uma consulta à nutricionista Lucia (ela é maravilhosa!) – que me reeducou na alimentação, não para ser magra, senão para saber comer – e uma oficina de ciclismo! A oficina foi no Noves Bike Café (café delicia!) é foi ministrada pelo João e pelo Fernando (os profes com paciência – eu não tenho muita!) que explicaram detalhes de nossa primeira bike e ministraram muitas dicas!

Dois dias depois, eu acordei comprando uma bike, roupas de bike, capacete, kit completo! E não foi só para mim, também foi para meu marido, afinal, pedal com amigos é outra coisa! Mas quem iria pedalar comigo? Afinal, eu NUNCA pedalei na vida.

Foi assim que nasceu o Pedal 0.0: para quem tem medo de trânsito, para quem nunca pedalou, para quem quer dar boas risadas (e um chopp no final do pedal). Convenci a Júlia (outra profe com paciência!) que tínhamos que sair em um grupo bem iniciante! Assim iniciamos, todas as sextas feiras depois que cai o sol, saímos em ritmo lento, mas muito unido e com muita paciência!

O importante é começar. E ter amigos.

Eu adorei a experiência, e embora sempre vá com medo (de carro, de buraco, de tudo!) eu vou. É o famoso ditado: “Vai! E, se der medo, vai com medo mesmo!”.

Já vim até o trabalho de bike! Embora tenha perdido a mochila no caminho e estacionado bem mal a bike, colocando o cadeado de qualquer jeito… E daí? Não estamos aqui para dar explicações para ninguém, apenas para nós mesmos. E lembram que falei que se trata de nos olhar? O que melhor que nos olhar com o vento na cara, dando risadas, exercitando as pessoas e o coração, e claro: a cerveja no final, senão não é pedal!

E aí, vem comigo?

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