Foz do IguaçuMobilidade urbana

Motoristas iguaçuenses: desacelerem

Um trânsito mais seguro passa, necessariamente, pelo respeito às normas de trânsito. Porém, nós bem sabemos que nem sempre os motoristas cumprem as regras à risca – em especial a que trata da velocidade máxima nas cidades.

Vamos relembrar? De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, a velocidade máxima nas vias urbanas é de:
a) 80 km/h, nas vias de trânsito rápido;
b) 60 km/h, nas vias arteriais;
c) 40 km/h, nas vias coletoras;
d) 30 km/h por hora, nas vias locais.

Porém, não é preciso ser um gênio da matemática para perceber que os motoristas costumam trafegar em velocidades bem maiores que estas. E que um dos principais motivos de acidentes é, justamente, o excesso de velocidade.

Portanto, para coibir os apressadinhos, o poder público gosta de se utilizar de um recurso muito conhecido de todos nós: os radares. (Quem é que nunca recebeu uma cartinha que doeu no bolso por ter excedido a velocidade, não é mesmo?). E, aqui em Foz do Iguaçu, os “dedo-duros” estão a cada dia mais populares.

O Foztrans acabou de anunciar cinco novos radares, que devem entrar em operação amanhã (12), nos seguintes locais:

  • Av. Felipe Wandscheer: próximo ao nº 3.940, em direção aos bairros;
  • Av. Felipe Wandscheer: próximo ao nº4.177, no sentido centro;
  • Av. Morenitas: próximo ao nº 1.707;
  • Av. Paraná, próximo ao nº 7.439, em direção à Região Norte; e
  • Avenida Garibaldi, próximo ao nº 2.520, no sentido bairro.

Com estes, Foz passa a ter 30 radares – confira a lista completa no site H2Foz.

Tá, mas se este é um site de ciclismo, por que estamos falando sobre radares para veículos?

Porque, meus queridos, quando falamos de mobilidade urbana, não podemos falar apenas de um tipo de veículo – no caso, a bicicleta. Temos de falar do todo, ou seja, de todos os elementos que interferem na nossa forma de nos locomover na cidade. E acredito que vocês, assim como eu, também utilizem outras formas de locomoção – principalmente o carro. Acertei? Por isso, é nosso dever estarmos atentos às mudanças e às boas práticas para que haja harmonia no trânsito, para que haja espaço e segurança para os mais diferentes modais.

E, por último, mas não menos importante, porque cabe a nós, como ciclistas e como pessoas que desejam uma cidade melhor, ajudar a conscientizarmos uns aos outros, concordam?

Então, já sabem: quando na bike, muita atenção, cuidado, respeito às regras de trânsito e sempre usando os equipamentos de segurança. E, quando no carro, pé no freio, gentileza e prudência. Assim, será melhor para todos nós.

Mayara Godoy

Minha primeira bicicleta foi uma Caloi Ceci vermelha com cestinha, quando eu tinha 4 anos. A diferença é que sem as rodinhas eu já levei vários tombos - mas também já fui bem mais longe.

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