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Shimano Fest 2019: um resumão e nossas impressões

Como vocês sabem, fomos pela primeira vez este ano à Shimano Fest. A mais tradicional festa do ciclismo do Brasil e a maior da América Latina, é um evento que, na nossa opinião, nenhum ciclista deveria perder – nem mesmo os pebas convictos. Foi uma experiência sem igual, a qual, em muitos momentos, nos deixou atônitos com tantas novidades e sem saber para onde olhar primeiro.

Este ano, o evento foi dividido em quatro dias. Os dois primeiros foram voltados para negócios (lojistas e imprensa), e os outros dois foram abertos para o público geral.

Nos dois primeiros dias, com o público mais restrito, foi o momento em que expositores, lojistas e jornalistas tiveram acesso às novidades, além da oportunidade de conversar com fabricantes e profissionais do ramo. A Feira é importante porque a maioria das marcas reserva produtos para serem lançados exclusivamente no evento. Ou seja, quem participa deste momento normalmente são as primeiras pessoas a bater os olhos em tudo o que vem de mais inovador no ciclismo brasileiro.

Para nós, foram dias de muito trabalho, é claro, pois era muita coisa para olhar, filmar, entrevistar, fotografar – tentar não dar xiliques de fã.

“Olha a Falzoni!”
“O Brou acenou pra mim!?”
“Vamos tirar uma foto com o Capivara?”
“Gente, o Fernando do Café na Trilha!”
“Olha a Marcela Lima, vamos falar com ela?”
“Eu conversei com o Ruy Avancini aaaaaaaaaahhhhhh!!!”

Mas como somos jornalistas sérios (mais ou menos), focamos nas entrevistas e em conhecer o que havia de melhor no mundo da bike, para trazer a informação aos leitores do site mais lindo de Foz do Iguaçu! (risos)

O primeiro dia começou com a coletiva de imprensa da Abraciclo, já muito animadora. Pudemos observar como a Associação tem lutado, dia após dia, para fomentar a indústria nacional de bikes, e os números são muito animadores.

O resultado do Shimano Fest vem comprovar a tendência de evolução do setor, impulsionado pela mobilidade urbana e pelo uso da bicicleta para prática esportiva. Nestes 10 anos de evento, observamos aumentos sequenciais, tanto em público quanto em volume de negócios

Fabio Takayanagi, presidente da Shimano nas Américas Latina e Vice-Presidente de Venda e Produção das fábricas da Shimano no mundo

Depois de um panorama geral sobre a trajetória da indústria e a história da Shimano Fest, partimos pra Feira.

Este ano, recordes foram batidos: foram mais de 220 marcas, 40.500 participantes, 7.000 lojistas e mais de R$ 35 milhões em negócios. E eram tantos ciclistas circulando, que o bicicletário recebeu 3.200 bikes ao longo dos quatro dias de evento.

Acabados os dois dias de Business, chegou a hora de deixar o público geral aproveitar a feira. A entrada era apenas 1 kg de alimento, cujas arrecadações posteriormente foram doadas para a Fraternidade Irmã Clara via Pedal Voluntario, Casa da Prece Chico Xavier e ao Lar Cocuzzi (Lar Nossa Senhora Aparecida).

Para nós, essa foi a parte mais legal da Feira: vimos crianças de todas as idades testando as bicicletinhas, famílias inteiras passeando entre os estandes e realmente curtindo o dia, ouvindo uma boa música ou somente passeando.

A corrida short track chamou muita atenção. Foi possível estar ali pertinho dos melhores ciclistas do Brasil e ver que realmente o nível dos atletas está altíssimo – e também foi fofo testemunhar a emoção dos familiares que estavam ali na torcida.

Ao final de quatro dias, estávamos exaustos, mas muito felizes. Poder viver essa experiência foi gratificante e nos deu muito gás para continuar trabalhando para trazer para vocês mais conteúdo sobre bikes e ciclismo.

Ainda temos muita coisa sobre a Shimano Fest para publicar. Fiquem ligados!

Fernando Correia

Apenas um rapaz latino americano sem dinheiro no bolso, mas com uma bicicleta no pé e sem muita ideia na cabeça

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