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Especial Ciclovias – General Meira

Seguimos mais uma vez explorando as vias “exclusivas” para bikes de nossa cidade. Pela primeira vez, falaremos de uma ciclofaixa, ou seja, uma via que acompanha a pista de rolagem de automóveis, sendo apenas demarcada por pintura ou obstáculos baixos (tachões neste caso).

A ciclofaixa da General Meira possui aproximadamente 4km, iniciando mais ou menos na Estanislau Zambrzycki e indo até a Rua Aracaju, que dá acesso ao Marco Brasileiro das 3 Fronteiras.

Já de início não temos uma boa impressão da faixa, que carece de sinalização, pintura, conservação e nitidamente espaço de circulação – uma vez na avenida, somente um dos lados possui demarcação para bikes (sentido centro – bairro).

Coisa linda

Depois de alguns metros, a coisa piora um pouco, pois os bueiros ajudam a reduzir o já pequeno espaço de circulação, o que requer atenção redobrada do ciclista, principalmente em pontos de ultrapassagem e trânsito contrário.

O palhaço do It está ali só esperando

Mas ok, não deve piorar mais, certo? Bem, amiguinho…

Na altura do cruzamento da Rua Palometa com a General Meira, ainda existem comércios à beira da via, que construíram de rampas que invadem a ciclofaixa, além de plantas e ocasionalmente algum carro ou moto estacionado dentro da faixa (não foi o caso desta vez, mas aposto que você já viu).

Desvia da rampa, do bueiro, do carro, da bananeira…

Mas depois de tudo isso, a via dá uma melhorada considerável, apenas muda de uma ciclofaixa urbana para uma pista de obstáculos cross-country com lagos, rampas, drops… dá pra ser bem radical se você quiser.

Depois de toda essa aventura, a via ainda te convida a visitar os atrativos turísticos da região: temos à frente o Kattamaram pelos rios Iguaçu e Paraná, e à direita o acesso ao Marco das 3 Fronteiras brasileiro.

Quer voltar? Simples, vire a bike e retorne pela ciclovia, na contramão dos carros, algo que a leis da física, de trânsito e de Murphy recomendam fortemente que você faça… caso queira se envolver em um acidente.

Fim da linha

Se preferir algo mais… seguro (?!) cruze a via e retorne pela via normal dos carros seguindo o fluxo.

No geral, a experiência foi decepcionante e perigosa. Sendo uma ciclofaixa que dá acesso a atrativos turísticos, esperava um melhor cuidado e sinalização, bem como pista para retorno, mas é o que tem pra hoje.

Você já andou por ali, quais foram as suas experiências?

Fernando Correia

Apenas um rapaz latino americano sem dinheiro no bolso, mas com uma bicicleta no pé e sem muita ideia na cabeça

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