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Maio Amarelo 2019 | No trânsito, o sentido é a vida

Lembram-se que, há pouco tempo, noticiamos que o CONTRAN havia desistido de multar ciclistas (francamente, né), e substituído a ideia por uma campanha de conscientização?

A campanha foi inserida, então, na programação do já tradicional “Maio Amarelo”.

O que é o Maio Amarelo?

É um movimento internacional de conscientização para redução de acidentes de trânsito, entendendo que o trânsito deve ser seguro para todos em qualquer situação.

O Maio Amarelo tem a proposta de chamar a atenção da sociedade para o alto índice de mortes e feridos no trânsito em todo o mundo. [Veja mais ao final]

O objetivo do movimento é uma ação coordenada entre o Poder Público e a sociedade civil. A intenção é colocar em pauta o tema segurança viária e mobilizar toda a sociedade, envolvendo os mais diversos segmentos: órgãos de governos, empresas, entidades de classe, associações, federações e sociedade civil organizada para engajar-se em ações e propagar o conhecimento, abordando toda a amplitude que a questão do trânsito exige, nas mais diferentes esferas.

No trânsito, o sentido é a vida

O mote da campanha trabalha com a proposta de que os adultos ouçam o conselho dado por uma criança, que, com sua ingenuidade e inexperiência perante a vida, tem uma percepção e absorção do que é certo e errado com mais eficácia, sem filtros.

Apesar de o vídeo ser bem genérico, tem um apelo interessante, uma vez que tendemos a sentir mais empatia por crianças. A campanha, todavia, é bastante focada nos carros, sem nenhum destaque para o ciclismo.

Ao longo do mês, espera-se que ações relacionadas ao tema sejam promovidas em todas as cidades, afinal, bem sabemos que ações apenas na internet não surtem o mesmo efeito que as realizadas no corpo a corpo. Acompanharemos e divulgaremos as ações realizadas em Foz do Iguaçu e região.

Para saber como apoiar a campanha, acesse o site.

Perigos do trânsito

A Assembleia-Geral das Nações Unidas editou, em março de 2010, uma resolução definindo o período de 2011 a 2020 como a “Década de Ações para a Segurança no Trânsito”. O documento foi elaborado com base em um estudo da OMS (Organização Mundial da Saúde) que contabilizou, em 2009, cerca de 1,3 milhão de mortes por acidente de trânsito em 178 países. Aproximadamente 50 milhões de pessoas sobreviveram com sequelas.

São três mil vidas perdidas por dia nas estradas e ruas ou a nona maior causa de mortes no mundo. Os acidentes de trânsito são o primeiro responsável por mortes na faixa de 15 a 29 anos de idade; o segundo, na faixa de 5 a 14 anos; e o terceiro, na faixa de 30 a 44 anos. Atualmente, esses acidentes já representam um custo de US$ 518 bilhões por ano ou um percentual entre 1% e 3% do PIB (Produto Interno Bruto) de cada país.

Se nada for feito, a OMS estima que 1,9 milhão de pessoas devem morrer no trânsito em 2020 (passando para a quinta maior causa de mortalidade) e 2,4 milhões, em 2030. Nesse período, entre 20 milhões e 50 milhões de pessoas sobreviverão aos acidentes a cada ano com traumatismos e ferimentos. A intenção da ONU com a “Década de Ação para a Segurança no Trânsito” é poupar, por meio de planos nacionais, regionais e mundial, cinco milhões de vidas até 2020.

Fonte: Maio Amarelo

Mayara Godoy

Minha primeira bicicleta foi uma Caloi Ceci vermelha com cestinha, quando eu tinha 4 anos. A diferença é que sem as rodinhas eu já levei vários tombos - mas também já fui bem mais longe.

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