Em crescimento, lojas de bicicletas geram mais de 14 mil empregos diretos no Brasil
Já sabemos que a bike é o meio de transporte do futuro, e as bikes elétricas reforçam essa ideia. Um estudo feito pela Aliança Bike e Labmob/UFRJ reforça esta projeção: são quase 9 mil lojas especializadas e mais de 14 mil empregos formais diretos.
Este estudo está presente na Revista Comércio Varejista de Bicicletas, da série Mercado de Bicicletas no Brasil, já disponível ao público – você pode conferir neste link.
“Uma das principais virtudes desta Revista é poder auxiliar lojistas em seus planos de negócios, esmiuçando a realidade a partir dos dados das inúmeras pesquisas apresentadas. O resultado é um panorama inédito e rico para quem atua no segmento ou quer se aprofundar no tema. Inclusive com destaque para os estudos de caso com lojas tão distintas e as tendências do comércio eletrônico”
Daniel Guth, diretor executivo da Aliança Bike.
Rica em informações sobre o mercados das bikes no Brasil, a publicação contempla seis aspectos principais:
- Os dados atualizados (RAIS) sobre o comércio varejista de bicicletas e componentes no Brasil;
- Perfil dos empregados no setor varejista de bicicletas;
- Survey com centenas de lojistas, aprofundando as características sobre as lojas de bicicletas;
- Estudos de caso com 3 lojas e diferentes modelos de negócios;
- Análise inédita sobre comércio virtual (e-commerce) em plataforma de market place;
- Tendências observadas com base na série histórica dos dados do comércio varejista.
Veja um resumo do conteúdo da revista
Números gerais da revista
De acordo com o levantamento, 39% dos municípios brasileiros possuem ao menos um comércio de bicicletas. Ao dissecar esses números, é possível observar que a região Sudeste concentra a maior parte do comércio, com 42% das lojas de bicicletas. Enquanto isso, são 25% no Nordeste, 16% no Sul, 10% no Centro-Oeste; e 7% no Norte do país.
É também no Sudeste a maior concentração de geração de empregos formais diretos. Entre o total de 14.147 do país, a região acumula 44% (6.253), seguida do Nordeste, com 25% (3.540).
Pesquisa online com lojistas mostra de onde vem o faturamento
Foi feita também uma pesquisa online, realizada com centenas de lojistas em todo o país. Pode-se observar que quase 30% das lojas têm faturamento de até 200 mil reais por ano, enquanto uma fatia de 14% dos negócios fatura acima de 2 milhões de reais anualmente.
Em torno de 50% das vendas representam a venda de bikes inteiras, 20% de venda de componentes, 20% de acessórios e 10% em serviços mecânicos.
Parte da pesquisa também abrange entender de onde vem o faturamento a partir das plataformas de market place utilizadas pelos lojistas que têm vendas online.
Pesquisa mostra Mercado Livre como principal plataforma de vendas online
Em levantamento inédito, a Revista constatou que o Mercado Livre é a principal plataforma de market place. Durante os meses de agosto e setembro de 2020, foi possível identificar alguns padrões com relação às vendas de bicicletas e componentes no site. Nos dois meses analisados, 92% das vendas de bicicletas se concentraram nas regiões Sul e Sudeste, sendo metade delas realizadas apenas na cidade de São Paulo. A taxa anual média é de 88 bicicletas vendidas por loja anunciante na plataforma e de 140 peças por anunciante.
A Revista Comércio Varejista de Bicicletas é a terceira publicação da coletânea Mercado de Bicicletas no Brasil. Antes, foram publicados os cadernos temáticos sobre Bicicletas Elétricas e Importação, Exportação e Distribuição. O próximo a ser publicado, para fechar a série, é o de Produção e Montagem, sempre contando com a Aliança Bike e o Labmob/UFRJ, como coordenadores, e o Itaú como apoiador.
Comecei a pedalar antes de caminhar, sou um entusiasta e apaixonado por tudo que envolve a bike e quero o máximo para que tenhamos mais respeitos nestas ruas caóticas.