Revisão: antes tarde do que mais tarde

Março chegou, e com ele vêm as águas fechando o verão (e quanta água!) e trazendo promessa de vida ao seu coração, mas também trazendo problemas pra sua bike.

Das duas, uma: ou você vai deixar a bike parada até que o clima se estabilize, ou vai sair na chuva mesmo e mostrar que “aqui é ciclista raiz, rapá!”. Nos dois casos, é preciso ficar atento à manutenção da magrela, pois, se deixar para depois, pode se arrepender.

Assim como toda coisa que você deixa para fazer tarde demais, isso pode causar muitos problemas. No caso da bike, pode, no mínimo, te deixar a pé muito longe de casa – ou, em casos piores, te conseguir uma carona… de ambulância… para o hospital… entendeu?

Esta semana, fomos convidados para acompanhar um pouco do trabalho da galera do Armazém da Bike em uma revisão, na qual eles analisam as bicicletas a fundo e te ajudam a ficar longe de encrencas na hora da diversão.

Diferentemente do que eu pensei, ao chegar na oficina a bike é desmontada e depois lavada – e não o contrário. Isso otimiza o tempo, pois as peças são analisadas e limpas separadamente, enquanto o quadro vai para a lavagem geral.

Mas não é somente abrir, tacar graxa e fechar de novo, não. O lubrificante antigo precisa ser removido, pois ele contém também sujeira. Muitas vezes essa sujidade é composta por algo externo que achou caminho até ali ou mesmo do desgaste natural da própria peça, que pode soltar algum resíduo ou mesmo oxidar.

Depois de limpas, as peças passam por uma verificação de desgaste. A corrente, por exemplo, possui uma ferramenta específica para medir se já está na hora de ser trocada, evitando, assim, que você tenha uma bike “falhando” na hora de pedalar (já tomei um tombo lindo por conta disso).

Após a limpeza e lubrificação, vem a regulagem. Nessa fase, não se vê somente os freios e marchas, mas também se os parafusos não estão apertados ou soltos demais. Para isso, usa-se um torquímetro com várias graduações de medição, pois cada peça precisa ser apertada a uma certa pressão. Se ficar solta demais, ela pode desmontar enquanto você pedala; se apertada demais, pode criar rachaduras ou espanar as roscas, porcas ou parafusos.

Depois disso a bike está pron… NÃO!!! Agora vem a parte dos testes. O Osnir sobe na magrela e sai para dar uma volta, e depois a Tamiles vai também. Esse rolê ajuda a identificar algum defeito ou falha na regulagem, já que os dois têm pesos, alturas e modos de pilotagem diferentes.

Caso a bike ainda apresente algo estranho, volta para a oficina para um ajuste fino. Caso contrário, recebe alguns toques finais e está pronta pra voltar a rodar por aí.

Serviço

Além de revisões específicas (cubo, caixa de direção, aros, etc) a loja conta com dois tipos de revisão mais recomendados: a geral e a de suspensão.

A revisão geral confere tudo, e a recomendação é que seja feita no máximo a cada dois meses (se você pedalar pouco). Se você pedalar bastante, precisa dar uma revisada pelo menos uma vez por mês. E se for competir, já deve estar fazendo uma vez por semana, ou até mais. Já a revisão de suspensão, em média, precisa ser feita a cada 2 ou 3 revisões, dependendo do uso.

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O Armazém da Bike fica no Jardim Lancaster, na Rua Andradina 976, quase esquina com a Silvio Américo Sasdelli. Eles tiram suas dúvidas também pelo WhatsApp: (45) 9860-1404 ou pelo telefone (45) 3029-0034. Se quiser tirar saber mais ou consultar preços, manda um Zap, a Tamiles ficará feliz em atendê-los.

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Promoção!!!

Se você leu até aqui, parabéns! Você agora está sabendo da promoção do Bicicletismo em parceria com o Armazém da Bike!

O Armazém vai sortear uma revisão dessas completonas aí que nós descrevemos, e para participar é muito simples:

• Curtir as páginas do Bicicletismo e do Armazém no Facebook;
• Compartilhar o post em modo público;
• Marcar três amigos

Pronto! Você já estará participando! O sorteio será realizado no dia 12 de abril, às 15h.