Ícaro: trapaça e crime no ciclismo

Muitos amigos já haviam me indicado este documentário, sempre diziam ser ótimo e surpreendente, mas nunca me falaram muito sobre o tema, somente que era sobre doping e ciclismo.

Coloquei na na minha lista do Netflix e lá ele ficou por um bom tempo, até que resolvi assistir e, realmente, explodiu a minha cabeça, os relatos e casos parecem coisa de filme de tão fantasticamente bizarras.

Imagine você acordar um dia e pensar “bom, acho que vou participar de uma corrida”, começa a treinar e quando se sente preparado vai competir, chegando lá percebe que todo mundo está em um nível assustadoramente maior que o seu, parecem até profissionais olímpicos.

A primeira coisa que me viria à cabeça é que sou peba mesmo, mas Bryan percebeu mais do que isso, parecia que a galera da competição estava “boa demais pra ser verdade”, então resolveu investigar.

Depois de algum tempo descobriu que a maioria dos atletas de elite da competição estavam usando meios ilícitos para aumentar a performance, então decidiu testar ele também a fórmula do sucesso, só que documentando todo o processo.

Eis que entra na história um químico russo responsável por um dos mais importantes órgãos anti-doping do mundo, e aí que a coisa começa a ficar completamente inSana.

A cada minuto que se passa a trama vai se intensificando, algo que era para ser apenas um relato, demonstrando como funciona a trapaça em uma competição amadora de ciclismo, toma uma escala global, envolvendo países do mundo todo (focam na Rússia, mas fica óbvio que todo mundo trapaceia), comitê olímpico, conspirações, assassinatos, tortura e espionagem.

Não vou contar muito mais para não estragar as surpresas, mas recomendo fortemente que assistam, terão outra visão sobre o que acontece nos bastidores dos esportes de elite.

O filme ganhou o Oscar de Melhor Documentário em 2018 e está disponível no Netflix.

Conhece mais alguma produção que trate de bikes e ciclismo? Manda aí pra gente.